Autorização da Coronavac para crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos deve acelerar imunização no país

Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul destaca importância de acelerar o processo de imunização das crianças e adolescentes. (Foto: Freepik)

O entendimento é de que a chegada de mais um tipo de imunizante, pode ajudar a acelerar o processo de vacinação das crianças que é importante neste momento. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) salienta que a vacinação protege não apenas a crianças, mas a família e meio no qual a criança está inserida.

“Agora teremos duas vacinas disponíveis e isso é importante porque a vacina da Pfizer vai demorar até chegar a população toda do grupo etário. É importante ressaltar que ambas (Coronavac e Pfizer) são consideradas seguras e eficazes. Por isso a progressão do processo de aplicação das vacinas poderá ocorrer mais rapidamente”, afirma o membro do comitê de infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Juarez Cunha.

A expectativa é contar com o máximo possível de crianças imunizadas para o período de retorno às aulas.

“Quanto maior o percentual de pessoas vacinadas, independente da idade, menor a possibilidade das pessoas adoecerem de forma grave e precisarem hospitalização. O que se percebeu, até mesmo a partir de experiências no exterior, é que diante dessa nova configuração do vírus, precisaram hospitalização especialmente aqueles que não estavam vacinados. Isso reforça a importância da vacinação no grupo das crianças”, completou.

A vacina da Coronavac é a mesma aplicada nos adultos. A vacina contra a COVID-19, desenvolvida e fabricada pela farmacêutica chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan, em São Paulo, é a segunda a ficar disponível no país para essa faixa etária — a primeira, da Pfizer, já está em uso na campanha de imunização contra a COVID-19 dos brasileiros mais jovens.

Informações

  • CoronaVac está liberada para público entre 6 e 17 anos
  • Aplicação está liberada para público com comorbidades (doenças ou condições prévias que agravam a COVID-19), exceto em imunossuprimidos, que são pessoas com baixa imunidade.
  • Imunização será em duas doses aplicadas em intervalo de 28 dias
  • Vacina é a mesma usada em adultos, sem adaptação de versão pediátrica
  • O esquema vacinal para crianças é o mesmo recomendado para os adultos: duas doses aplicadas em um intervalo de 28 dias

Enviar comentário

Envie um comentário!
Digite o seu nome