
Os vereadores Ronei Schmalfuss, Luis Clairton Behling Weber e Ildo Döring, da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Lourenço do Sul, apresentaram uma Moção de Repúdio aos serviços prestados pela CEEE Equatorial após a tempestade que atingiu a região no dia 21 de março.
O documento é dirigido ao governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), deputados estaduais, à presidência da Assembleia Legislativa do RS, Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Ministério Público Estadual.
Os parlamentares pedem no texto que a Equatorial se manifeste formalmente e aponte os motivos que levaram e seguem levando no atraso desproporcional na retomada do fornecimento de energia elétrica nas residências tanto no interior quanto na zona urbana do município. “A CEEE Grupo Equatorial Energia, além de manifestar-se sobre a excessiva demora no restabelecimento de energia elétrica, também deverá manifestar-se sobre a destacada falta de planejamento para o enfrentamento de situações adversas do grupo que assumiu os trabalhos da CEEE em nosso Estado, pois esse evento já se repetiu em julho de 2023 e a situação se apresenta na mesma falta de planejamento em restabelecer os serviços”, pontuam os vereadores.
Além disso, os parlamentares citam que as equipes da concessionária não conhecem as localidades do interior do município e “muitas circulam nas imediações dos problemas e não resolvem a situação, causando enormes prejuízos às comunidades que em diversos casos permanecem sem energia elétrica por períodos superiores a quatros dias”. Procurada pela reportagem do JTR, a CEEE Equatorial não se manifestou até o fechamento desta edição.
Na manhã de 28 de março, o prefeito Rudinei Harter (PDT) assinou o decreto de Situação de Emergência em virtude dos desastres causados pelo temporal, incluindo a queda de árvores, o destelhamento de casas e o rompimento de cabos de energia em toda a região.
O ato visa agilizar recursos para apoiar os afetados.
Por Matheus Garcia