E o petiço era um raio…

Jotace, colunista e contador de causos.

Ligeiro era ele, petiço pata branca, das lides de casa, de carregar pipa d’água, era um “cusco” de manso. Certa feita o tio Patorra se foi ao “boteco” do tio Osnaldo, na encruzilhada do Orlando Franco, onde tinha mesa de taco, canha de barril, mortadela cortada a faca e pesada a olho “no mas” e “charla” (conversa), pois não é que assim, num de repente, o céu se forrou de cinza e mandou um aguaceiro daqueles de fazer sapo beber água em pé. Antes que a chuva chegasse ele montou no “Pata Branca” e riscou direto as casa – coisa de meia légua – o petiço ia levantando poeira com as patas da frente e atirando barro longe com as patas de trás – chegou na porta do galpão com meio quarto molhado. Parece mentira, mas foi um fato!

Inverno
E o danado do inverno chegou e claro que com ele o frio, mas não se assustem porque vai acontecer alguns germânicos. Prevenindo frio de suar o nariz vai essa receita de suar as baixeras.

Fervido do Biriva
Em homenagem ao antigo proprietário do Hotel Santo Antônio, na Capital dos Gaúchos.
Ingredientes
Carne de peito de rês
Ossos com tutano
Sal
1 abóbora em fatias
Folhas de couve inteiras
Batatas doces e inglesas descascadas
Farinha de mandioca
Pimenta vermelha a gosto

Preparo
Ferver as carnes e ossos juntos até ficarem bem cozidos. Acrescente o resto dos ingredientes corrigindo água e sal.
Aprontou? Separe o caldo a parte engrossando aos pouquinhos com a farinha.

Servir quente tendo ao lado um pano pra secar o suor.

Defenda-se

 

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