Na Mitologia Grega, descrita por Homero em sua Magnus Oppus, “Ilíada”, aparece a Figura de Esculápio (em latim: Aesculapius) ou Asclépio (em grego Asklēpiós), sendo este o mais antigo registro de onde seu nome é encontrado. Na mitologia grega e na mitologia romana, é o deus da Medicina e da cura. Esculápio pode ter existido de fato, vivendo em torno de 1200 a.C.
Os registros históricos referem a curas surpreendentes, endireitando aleijados e restituindo a visão a cegos, a audição a surdos e a fala aos mudos entre outros feitos extraordinários. Hipócrates (em grego clássico) nascido em 460 a.C, na ilha Cós; e falecido em Tessália 370 a. C é considerado por muitos uma das figuras mais importantes da história da Medicina, frequentemente considerado “pai da medicina”, apesar de ter desenvolvido tal ciência muito depois de Imhotep, do Egito antigo.
É referido como uma das grandes figuras do florescimento intelectual grego. Há uma outra lenda que se confunde com as lendas de Hipócrates ou de Esculápio que a Mitologia difundiu ao longo dos séculos…. Relata-se que as pessoas doentes chegavam até onde Esculápio estava, para “tomar a Cura”, só que antes eram recepcionadas por outra pessoa, que o auxiliava nesses atendimentos, chamada Hígia ou Higeia na mitologia grega, era a filha de Esculápio, considerada depois como a deusa da saúde, da limpeza e da sanidade. Ela exercia uma importante parte no atendimento de seu Pai. Enquanto Esculápio era mais associado diretamente com a cura, ela era associada com a prevenção da doença e a continuação da boa saúde.
Hígia antes de passar os enfermos, passeava nas florestas ao redor com os doentes, mostrando as cachoeiras, fazendo com que estes doentes molhassem seus pés nas águas, limpasse seu rosto, lavassem suas mãos, andassem descalços, aspirassem o ar puro, sentindo o perfume que há na natureza, envolto numa atmosfera de paz e tranquilidade, enquanto escutava destes enfermos suas dores, suas angústias e todos os sintomas porque ali estavam à procura da cura de determinada doença, ou mal que sentiam.
Enquanto caminhava e aguardava pela presença de Esculápio, Higia solicitava para que estes doentes observassem a natureza e seus detalhes, limpassem seus pensamentos sombrios de tristeza e preocupação procurando mudar digamos o padrão mental de suas vidas, que naquele momento estava pesado, tenso, amargurado, tão somente fixado no problema ou doença que os levava a presença de Esculápio.
Nesse momento, Higia, ouvindo todos as detalhes dos sintomas que aquelas pessoas relatavam, numa espécie de triagem, promovendo uma limpeza mental, emocional, e física das pessoas enfermas, assim fazendo com que muitas pessoas nem precisassem chegar até o atendimento de Esculápio, porque já se sentiam mais fortificados e aliviados de suas enfermidades.
Neste processo aconselhava estes pacientes a seguirem, digamos, esta rotina, para que a doença não voltasse. Em outras palavras, uma rotina de cuidado com seus corpos e mentes, estabelecendo assim uma profilaxia preventiva, o que mais tarde, por causa da prática desta Deusa Grega, foi cunhado etimologicamente o termo Higiene.
Após este breve passeio na história, encantando com prática de Higia, onde uma de suas técnicas empregadas era o escutar e o observar com precisa atenção, à todos aqueles que dela se aproximavam alquebrados, desesperançados, condoídos, fragilizados e enfermos, eis que surge com clareza solar a figura do nosso querido e tão estimado por todo o povo canguçuense, o Dr. Ernesto Maurício Carlos Arndt Neto! Quantas dores… Febres… Crises Nervosas… Enfim, qualquer estado enfermiço chegou até ele.
Quem escolhe a Profissão de só receber problemas, semblantes cerrados, olhares desesperançosos, e quando ainda não lograr êxito de pronto, receber como pagamento a crítica ácida, e palavras menos apropriadas a um ambiente da doença, quem nisso se realiza, não pelo dinheiro ou pelo reconhecimento, de certo é um Ser Humano Especial, ademais quando escuta com calma, sem pressa, explicando num linguajar acessível desenhando os mecanismos do corpo humano, e sempre primeiro com um sorriso emoldurado na face, e um estímulo, aí, só aí, já se dá o início de qualquer tratamento médico, quando o paciente acredita em si, no médico e nos medicamentos para o seu reequilíbrio orgânico. Assim é Ernesto Mauricio Carlos Arndt, nosso querido DOUTOR! Este Ilustre Canguçuense que recebeu em julho de 2022 a distinção por demais merecida, pela ACANDHIS, a Comenda Cerro da Liberdade.