Cronologia do Rio Grande

Olá amigos que apreciam os artigos que escrevo sobre o nosso Rio Grande do Sul, suas lutas e história. Hoje, apresento a primeira parte de uma cronologia, do descobrimento do Brasil até os dias de hoje.

1501: Primeiro, caravelas portuguesas e, logo depois, as espanholas começam a aparecer nas costas gaúchas, mas sem desembarque, porque as praias eram perigosas e não haviam portos naturais.
1531: Os navegantes portugueses Martim Afonso de Souza e Pero Lopes, sem desembarcar nas praias gaúchas, batizam com o nome de Rio Grande de São Pedro a barra que vai permitir, mais tarde, a passagem de navios do Oceano Atlântico para a Lagoa dos Patos.
1641: Os jesuítas são expulsos do Rio Grande do Sul pelos bandeirantes depois de fundarem 18 reduções ou povos. Essas aldeias foram todas arrasadas e o gado, um pouco foi escondido na Vacaria dos Pinhais, outro pouco eles levaram para Argentina na sua fuga e a maior parte se esparramou, virando “chimarrão”, que quer dizer selvagem. Graças ao padre Cristóvão de Mendonça, esse gado, que não tinha marca nem sinal, ficou também chamado “orelhano”.
1680: Finalmente Portugal resolve marcar presença na região Sul para enfrentar o expansionismo espanhol: Dom Manole Lobo funda a Colônia do Santíssimo Sacramento, que vai ser decisiva para o surgimento do gaúcho.
1682: Voltam os jesuítas espanhóis e entre 1682 a 1701 eles fundaram oito povos em território gaúcho, dos quais sete prosperaram. São os sete povos das missões: São Francisco de Borja, São Nicolau, São Luiz Gonzaga, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Martin, São João Batista e Santo Ângelo Custódio.
1750: Assinado o Tratado de Madri entre Espanha e Portugal, pelo qual os portugueses dão aos espanhóis a Colônia do Sacramento e recebem em troca os sete povos das missões. Os padres jesuítas espanhóis não se conformam com a troca e os índios missioneiros se revoltam. Vai começar a chamada Guerra das Missões.
1756: Em 7 de fevereiro morre em uma escaramuça o índio José Tiarayu, o Sepé, junto a Sanga da Bica (hoje dentro do perímetro urbano de São Gabriel) pelas forças espanholas e portuguesas. Três dias mais tarde ocorre o massacre de Caiboaté (ainda no município de São Gabriel) onde em 1h10 os exércitos de Espanha e Portugal mataram quase 1.500 índios e tiveram apenas quatro baixas. Em Caiboaté, foi vencida a resistência missioneira definitivamente. Ao abandonarem as Missões, os jesuítas carregaram o que puderam e incendiaram lavouras, casas e até igrejas.

Por hoje é só. Espero vocês na próxima publicação para continuarmos acompanhando a linda história do estado através da cronologia.

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