Capital Farroupilha de fato

Jotace, colunista e contador de causos.

Nossa velha e santificada Piratini sempre, além de guerreira, muito festeira, e nesse item tivemos e temos valores que marcaram época. Mas o tempo, e sabemos disso, é nosso pior inimigo e, de quando em quando, leva um desses valores, deixando uma lacuna difícil de preencher.

Aliás, não há como, ficando rastros de saudade das gauderiadas, buscas de Chama Crioula, Semana Farroupilha, acampamento pelas barrancas de rios que tanto amamos e, atualmente, não cuidamos como devíamos.

Hoje vou homenagear um dos melhores violinistas que conheci. Companheiro das “Nascentes da canção”. Nosso festival, na verdade, um criatório de músicas estilo “Barranca” de São Borja, mas com participação dos “farroupilhas natos”, e que sempre mostraram a que vieram.

Além de cru no cabo do violão, ele era também no cabo da boia.

José Funari o nome a ser reverenciado. Amigo, companheiro, gente flor de especial. Anda lá por cima, dando serenata pra São Pedro com a companheirada.

Essa receita era sua preferida – e nossa também:

“Chuleta de Porco à Zé Funari” (in memorian)

Ingredientes
Chuleta fina
Alho
Sal
Suco de limão
Pimenta do reino
Ovos
Farinha de trigo
Farinha de rosca
Óleo ou banha para fritura

Preparo
Tempere a carne com o alho socado no sal e pimenta e regue com suco de limão. Passe no ovo batido, farinha de rosca e trigo. Frite em gordura média. Sirva com salada verde e arroz branco, o resto é puro bordoneio.

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