Entre 15 e 27 de julho de 2017, a Arteris – uma das maiores companhias de concessões rodoviárias do Brasil – realizou uma pesquisa para descobrir quais são as infrações de trânsito mais comuns entre os motoristas. Foram entrevistados quase 2,7 mil motoristas. A pesquisa buscava identificar padrões de comportamento, mesmo que não tivessem recebido nenhuma sanção pela prática.
1. Uso do celular
A infração mais comum identificada nesse estudo foi o uso do celular ao volante: 51,9% dos entrevistados admitiram usar o celular enquanto dirigem. Os motivos principais para esse comportamento foram “para usar aplicativos” (37,7%) e “para realizar ou receber ligações importantes ou urgentes” (36,1%).
2. Excesso de velocidade
Essa foi a segunda infração mais comum identificada pelo estudo: 40,7% dos entrevistados disseram que ultrapassam os limites de velocidade ao dirigir. Para justificar o comportamento, eles alegaram pressa (28,7%), culparam os baixos limites estabelecidos (13,4%) ou afirmaram que foram desatentos (11,3%).
3. Consumo de álcool
O estudo apurou que 25,6% dos entrevistados assumem que dirigem após beber, mesmo que raramente. Dentre esses motoristas, as justificativas dadas foram: porque estava sozinho ou era o único que podia dirigir no momento (25,6%); porque acreditavam que não tinham bebido o suficiente para que a sua capacidade fosse afetada (20,9%); e porque o trajeto era curto (13,9%).
Para completar, a pesquisa ainda determinou que 99,1% dos entrevistados estavam cientes de que dirigir alcoolizado é proibido.
4. Falta do cinto de segurança
Segundo a pesquisa, 91,1% dos motoristas afirmam usar o cinto de segurança e pedir que os passageiros usem. Porém, quando isso não acontece, as razões incluem desatenção (35,5%), a responsabilização dos passageiros pelo uso do cinto (15,5%) e a crença de que ele não é necessário quando o trajeto é curto (12,8%).
O que esse tipo de pesquisa nos ensina? Que, mesmo com as leis de trânsito, muitos motoristas ainda cometem infrações – e fazem isso com pleno conhecimento de que estão quebrando a lei.
Por um lado, isso demonstra que é preciso mais conscientização pessoal sobre os riscos de comportamentos como esses, que você viu acima. Afinal, se o descuido levar a um acidente, você pode ferir outras pessoas, além de si mesmo. Por outro lado, também indica que é preciso uma fiscalização mais severa por parte das autoridades, já que a lei sozinha não faz nada.
Fonte: vidademotorista