O mapa preliminar da décima rodada do Distanciamento Controlado, adotado pelo Rio Grande do Sul, colocou em alerta vermelho a população gaúcha. O cenário de disseminação do coronavírus e da ocupação de leitos cresce no estado e 15 regiões apresentaram alto risco de contaminação, ou seja, estão na bandeira vermelha.
Os indicadores analisados e responsáveis pelo alerta vermelho foram influenciados pela propagação do vírus e ocupação dos leitos, que trouxeram, novamente, as regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Palmeira das Missões e Pelotas em bandeira vermelha. Essas áreas já haviam sido classificadas como alto risco na rodada anterior.
O município de Pelotas encaminhou pedido para uma reavaliação do critério que impõe, de maneira automática, uma semana adicional na bandeira vermelha para as regiões que tiverem duas classificações de alto risco nos últimos 21 dias. Com esse recurso acolhido pelo Gabinete de Crise, a região que apresentar melhorias consistentes, tanto no controle sobre o avanço da doença, como na estrutura de atendimento hospitalar, poderá ter a reconsideração da trava de segurança, em casos especiais, sem a necessidade de permanecer automaticamente na cor vermelha. A alteração valerá a partir da 11ª rodada do mapa.
O Estado acatou pedidos de Cruz Alta, Erechim, Santa Cruz do Sul, Santa Rosa e Santo Ângelo, que permanecem com bandeira laranja. Após analisar os 63 pedidos de reconsideração de municípios e associações regionais, o governo estadual divulgou, na segunda-feira (13), o mapa definitivo da décima rodada do Distanciamento Controlado. São 10 regiões em bandeira vermelha (alto risco epidemiológico) e as outras 10 com laranja (risco médio), vigentes a partir da 0h de terça (14) até as 23h59 da próxima segunda-feira (20).
A cada semana, a população vive a expectativa de divulgação das bandeiras pelo Executivo, pois a cor da bandeira na qual estamos inseridos mexe com o emocional das pessoas e com a situação da economia. Os planos são adiados, a situação financeira piora, as contas vencem, a saúde fragiliza e a paciência vai ao limite.
O que temos de fazer: esperar por dias melhores com muita fé e fazer a nossa parte ao praticar as medidas de isolamento ao máximo, falar das medidas de prevenção aos outros, começando pelos que estão mais próximos, pois estamos em uma situação que além de fazer a nossa parte é valioso divulgar medidas de prevenção da contaminação pelo vírus, pelo bem de todos.