Acreditar no amor

Em tempos difíceis, de muito desamor e violência entre as pessoas, fica difícil pensar que é possível acreditar no amor. As últimas notícias, como o caso da mãe que matou o próprio filho e da filha que mandou matar o próprio pai aqui próximo de nós, no território gaúcho, mostram que as tragédias não acontecem somente lá fora, mas elas estão acontecendo ao nosso lado e se for mais atento, pode estar no meio familiar.

A onda de protestos contra o racismo, iniciada nos Estados Unidos depois da morte de George Floyd, no começo de junho (dia 3), deu origem a uma série de movimentos no mundo inteiro. Os manifestantes foram às ruas para protestar contra a violência policial e o racismo, atos que envolveram pessoas de raças e credos diferentes.

Acredito que está na hora de mobilizações em favor dos valores que a humanidade está perdendo, a falta de amor ao próximo. Podemos começar exercitando gestos de fraternidade, compreensão e aceitação das pessoas que estão bem próximas, aquelas com quem nos unimos e construímos uma família.

Outro movimento deve ser paralelo ao amor familiar, com o propósito de estender boas ações na sua comunidade, se doar aos mais necessitados, aprender a amar o próximo. É possível, mesmo com recomendações de isolamento social, compartilhar o vírus do amor, mas para isto a gente tem que acreditar.

Uma reflexão espiritual se faz necessário. Precisamos pensar em algo superior que nos fortaleça para enfrentar os desafios, mesmo que pareça difícil, uma lição antiga na palavra de Cristo se faz atual e imperiosa: “Ame seus inimigos, faça o bem para aqueles que te odeiam, abençoe aqueles que te amaldiçoam, reze por aqueles que te maltratam”. – 2 Coríntios 1:2-3

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