Caro leitor!
Nós estamos vivendo em um mundo da tecnologia que, continuamente e intensamente, é cheio de informações. Percebemos que a cada instante, antes mesmo de um piscar de olhos, surge algo novo que nos desperta, chama a nossa atenção. Encontramos, nesse cenário de informações, verdades e mentiras. Estas mentiras nas redes sociais são conhecidas como fake news, onde a informação é de conteúdo falso. Estes conteúdos falsos nos aparecem de maneira grosseira, visível de perceber e também de forma muito bem elaborada, chegando a nos enganar.
Pois bem, e se eu te dizer que o nosso pensamento também é assim? Que ele cria e recria o tempo todo informações de forma contínua e intensa? Que este pensamento faz um cenário de informações contendo verdades e mentiras? Que estas mentiras, ou melhor, falsas verdades, podem ser criadas a qualquer momento? Parece um tanto bizarro, não parece? Mas não é. Trazendo aqui uma analogia para melhor entender esse acontecimento, utilizei a palavra fake news para este pensamento que traz esta falsa verdade, conhecido pela psicologia como crenças limitantes ou disfuncionais. Esta “fake news”, ou melhor, esta falsa verdade, é feita através dos próprios enganos em relação a ti e ao mundo, de como percebes. Todos nós cometemos este engano, pois isso faz parte do ser humano.
O pensamento não para, fica o tempo todo ligado. Ele (o pensamento) registra, elabora, reconecta, transforma, organiza, é uma tempestade, como diz Platão. Neste mundo da informação que é o pensamento, podemos cometer enganos conosco e com o mundo que nos cerca. Para isso, é preciso averiguar o nosso pensamento, ver a veracidade da informação. Assim como a fake news nas redes sociais precisam de fact-checking, precisamos também criar um setor de checagem de informação do nosso pensamento.
Como diz Eckhart Tolle: “O que quer que você lute, você fortalece, e o que você resiste, persiste”.
Ótimo este café!
