Pelotas: Número de agroindústrias cresce cerca de 200% em quatro anos

Novos abatedouros e agroindústrias sob controle do SIM. (Foto: Divulgação)

Desenvolvendo política voltada a estimular a permanência do homem no campo, principalmente o jovem, o Município atinge a marca de cerca de 200% de crescimento dos setores de agroindústrias em quatro anos. Em 2017, quando entrou em vigor a Lei 6.488/2017, instituindo a “Política Municipal de Agroindústria Familiar Rural e de Pequeno Porte de Processamento Artesanal de Pelotas”, havia 12 empreendimentos diversificados e sete abatedouros. Hoje, são 56 em funcionamento e mais sete em construção.

A Prefeitura fomenta os investimentos em agroindústrias. Neste ano, Pelotas conta com dez abatedouros em funcionamento e um em construção, 32 empreendimentos de fabricação de produtos de origem animal e cinco sendo construídos, além de 14 de produtos de origem vegetal e um em construção.

O secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Jair Seidel, informa que, das 32 agroindústrias de produtos de origem animal, 13 estão credenciadas no Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf), podendo comercializar a produção em todo o território gaúcho. Ainda na área, cinco aguardam a vistoria final do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi), para expandir o mercado para todo o país.

“A política do Município, de promoção do desenvolvimento rural, passa por essas áreas diferenciadas, como agroindústrias, turismo colonial, capacitação de pessoas para atividades além da agricultura e da pecuária, como oficinas, comércios e outras. O objetivo é ampliar as fontes de geração de empregos e renda, visando à permanência no campo, especialmente dos jovens”, observa Seidel, citando que, em 1970, 50% da população gaúcha vivia no campo. Hoje, 10% e, em Pelotas, 7%.

O olhar do Poder Público recai na necessidade de estimular outras atividades, não só a agricultura e a pecuária. A motivação é impulsionada com palestras para as comunidades rurais, elaboração de projetos para agroindústrias, providências de licenciamentos ambientais, acompanhamento técnico de empreendimentos, inspeção, fiscalização, identificação de possíveis empreendedores e apoio.

“O desafio é trazer, para o meio rural, empreendimentos maiores, locais ou de fora, para movimentarem a economia e auxiliar no desenvolvimento integrado. Um dos exemplos bem-sucedidos é um frigorífico de abate de frangos de corte e criação de aves de postura livres de gaiola. O desenvolvimento da avicultura é uma nova linha que também estamos estimulando”, salienta o secretário.

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