Pelotas: Condições meteorológicas favoráveis permitem mudança no Mapa de Risco

Atualização do Mapa de Risco ocorreu durante live da prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) na noite desta quarta-feira (29). (Foto: Reprodução)

Após reunião com os hidrólogos e meteorologistas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) que atuam na Sala de Situação, a prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) anunciou uma mudança no Mapa de Risco durante live na noite desta quarta-feira (29).

Com as previsões meteorológicas favoráveis para os próximos dias, os técnicos optaram por manter em zona de risco apenas as áreas ainda alagadas, como a Colônia Z3, partes baixas do Laranjal, regiões na costa do arroio Pelotas e do canal São Gonçalo. A gestora destacou que não é recomendado manter-se nestes locais. Já as áreas em laranja seguem em alerta, mas sem necessidade de evacuação imediata. “Segundo os nossos pesquisadores, o momento mais crítico já passou. Mas seguimos em alerta”, afirmou Paula.

A prefeita disse também que o atual cenário hidrológico ainda causa preocupação por conta dos níveis da Lagoa dos Patos e do canal São Gonçalo seguirem em um patamar elevado, embora apresentando redução gradual. “A hidrologia é um pouco mais preocupante no sentido de que a estabilidade é alta do canal e da lagoa”, salientou a prefeita.

Às 20h de hoje (29), a Lagoa dos Patos estava 2,24 metros acima do normal, enquanto o canal São Gonçalo registrava 2,86 metros. Nos próximos dias, a tendência é de que os ventos serão fracos e a chuvas, se vier, será dentro da normalidade. Vento de orientação Nordeste a partir de sábado (1º), favorável para escoamento em direção ao canal da Barra do Rio Grande pela Lagoa dos Patos.

“Vem, ainda, muita água daquelas chuvas do Uruguai, na Lagoa Mirim, e ainda está descendo água do Guaíba. Ainda tem muita água para passar aqui, mas sem vento forte e sem chuvas volumosas, a tendência é que a água se encaminhe para o mar”, destacou a prefeita.

Tudo indica que a Lagoa dos Patos vai continuar escoando gradualmente para o Canal da Barra do Rio Grande. Os especialistas estimam que esteja saindo mais metros cúbicos em direção ao mar que entrando no sistema (Lagoa dos Patos) pelo lago Guaíba, rio Camaquã e canal São Gonçalo.

Confira o Mapa de Risco aqui.

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