No Dia do Caminhoneiro, motorista fala sobre os desafios de exercer a profissão

Saudade da família e os perigos nas estradas fazem parte da rotina diária dos motoristas de cargas. Foto: Arquivo Pessoal

No dia 30 de junho comemora-se o Dia do Caminhoneiro, profissão de suma importância, pois tudo que chega até os lares são trazidos por algum caminhoneiro, que arrisca sua vida, horas atrás do volante, passando dias fora de casa, e cumpre metas para que chegue sua mercadoria.

Saudade da família e os perigos nas estradas fazem parte da rotina diária dos motoristas de cargas. E para celebrar a data a reportagem do Jornal Tradição Regional conversou com George Deivid Rodrigues da Silva.

Morador de Jaguarão, Silva tem 39 anos e por falta de opção de emprego começou a profissão há 10 anos.

Segundo ele, a profissão para algumas pessoas é bem vista, por outros, nem tanto. “A realidade dessa profissão não é fácil. São horas de trabalho, noites mal dormidas, dias cansativos horários a cumprir e na maioria das vezes ser tratado pior que cachorro atirado em frente a grandes empresas esperando para carregar ou descarregar sem ter ao menos um banheiro para usar e sem falar em segurança, pois lidamos com o perigo diariamente”.

Ainda, ressalta que já foi mais apaixonado pela profissão, mas a falta de incentivo e os altos custos para manter o caminhão acabam dificultando o trabalho. “O atrativo que a profissão oferece é de conhecer vários lugares, e para quem está começando agora digo que, precisa gostar muito do que faz para valer a pena”.

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