Prefeitos da Azonasul recorrem à direção da CEEE Equatorial em busca de soluções para a falta de energia

Municípios da região ainda registram pontos sem energia. (Foto: Michel Corvello/Prefeitura Municipal de Pelotas)

Aulas suspensas. Prejuízos em comércios e no meio rural, principalmente na produção de leite. Este é o cenário de municípios da região em função da falta de energia elétrica após a passagem do ciclone, na última quinta-feira. Diante disso, prefeitos da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) deslocam-se nesta segunda-feira (17) à tarde a Porto Alegre, onde terão reunião em caráter de urgência com a direção da CEEE Grupo Equatorial.

“Quatro dias sem energia. É muito pesado. Vamos ter que cobrar um melhor atendimento. Tive que suspender as aulas novamente”, anunciou o prefeito de Cerrito, Douglas Silveira, hoje cedo.

Em seguida, os demais prefeitos também manifestaram a inconformidade com a situação e decidiram agendar o encontro com a direção da Companhia.

Levantamento

Até o momento, as localidades mais atingidas com a falta de energia são: Canguçu; Arroio do Padre; Piratini; Morro Redondo; Capão do Leão; Cerrito e Pedro Osório. Em Canguçu, são 2,6 mil sem o abastecimento. Em Arroio do Padre, há 300 casas desabastecidas. Outros municípios afetados são Morro Redondo, com 400 clientes; Pelotas, 8 mil; Capão do Leão, 500; Piratini, 800; São Lourenço do Sul, 1 mil; Rio Grande, 5 mil; São José do Norte, 2 mil; Arroio Grande, 800. Hoje à tarde, uma equipe da Azonasul estará em Piratini para avaliar outros danos e definir estratégias novas para o enfrentamento.

Conforme a empresa, na manhã desta segunda-feira (17), 98% dos pontos sem luz já haviam sido restabelecidos na área de concessão, com 22 mil ainda interrompidos. Na quinta-feira (13), eram 715 mil pontos afetados. Segundo a concessionária, o prazo para solução dos depende da complexidade de cada caso.

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